segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fundação do câner, Com você pela vida

             Você que mora no Rio de Janeiro e no grande Rio, não pode perder esse super show e esta super oportunidade de ajudar. Não estou falando do Morro do Bumba não, tô falando de ajudar aos portdores de câncer.

            
" No dia 25 de abril, a Fundação do Câncer promove show com Fred Mayrink, Rio Jazz Orchestra, Maria Gadú, Joanna, Rogéria, Alessandra Maestrini, Taryn Szpilman, Janaína Azevedo e Luiza Possi , com direção de Jorge Fernando.


A renda obtida será revertida para projetos do INCA. Uma noite que vai encantar ouvidos. E também salvar vidas. Faça parte desta corrente.




Dia 25/04, 19h30, no VIVO RIO


Entrada: R$ 35,00


Vendas revertidas para projetos do INCA "

Mais informações e vendas de ingressos pelo site:

www.fundacaodocancer.org.br/comvocepelavida/2010/

Além da medicina

Além da Medicina

Gerson Rufino

A dor, de procurar e não achar uma saída


É tão sofrido ver alguém perder a vida


O desespero toma conta do coração


A dor de se clamar a petição não respondida


De esperar e ver a vida destruída


E concluir que não existe mais o que fazer



Mas ele vem aí, e vem pra decidir


Se o teu caso está perdido, ele faz o impossível


Pois ele tem poder, ele te faz vencer


Sim, ele é o teu amigo, o seu nome é jesus cristo



Sim foi ele, quem apareceu depois de quatro dias que lázaro morreu


Naquela tumba fria, já não existia uma esperança, uma solução


Sim foi ele, mesmo quem falou, que ele é a vida e a ressurreição


Quando ele disse: lázaro, sai para fora!, ele surpreendeu aquela multidão


Ele vai além da medicina


Quando ele estende as suas mãos


Quando já não tem saída, quando já se perde a vida


Ele ainda tem a solução

Ele ainda tem a solução



quinta-feira, 15 de abril de 2010

Companhia!!!!

As vezes tenho medo de ficar sozinha.
Sinto como se tudo estivesse ficando cada vez mais distante, ao mesmo tempo que os vejo tão de perto.
Quanto a dor é grande,
Quando as lágrimas não conseguem ficar presas nos olhos,
Quando a escuridão permeia a luz.
É nessas horas que preciso da sua mão.
Obrigada por deixá-la estendida.
Obrigada por me fazer esquecer, por alguns momentos, os problemas.
Obrigada por me achar bela quando o espelho me diz o oposto.
Só a companhia já me basta.

Obrigada!!!

Voltei!

Cá estou escrevendo mais uma vez.

Peço desculpas aos amigos que deixei na mão por falta de baboseiras para ler e agradeço o carinho de todos que postaram comentários, se solidarizando com o meu estado de saúde.

Foram dias difíceis, estes últimos. Tenho sentido dores cada vez mais fortes e mal consigo olhar os e-mails e a dor já volta e lá vou eu pra cama de novo.

Tenho me sentido muito só, triste, acho que é a expectativa pelo resultado da tomo que sai na semana que vem. Fora que o meu rosto esta todo inchado por causa da predinisona (pareço um menino) e acabo morrendo de vergonha de sair na rua.
Mas com o tempo isso passa né?

Pelo menos eu espero que sim.

Mas hoje me senti mais forte, mais confiante e resolvi postar o meu retorno. O retorno da minha fé habitual, a fé de que tudo será feito da maneira como Deus achar melhor e me entregar a doença e às dores só vai piorar meu estado de saúde.

Fé é acreditar naquilo que não se pode ver. E eu acredito, do fundo meu coração que tudo dará certo.
E vamos deixar esta tristeza de lado que o sol hoje está brilhando, o dia esta lindo...

E a todos nós cabe colocar um sorriso no rosto e viver da melhor maeira possível.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Dor

Um dia li que "Se tua dor te aflige, transforma-a num poema".
Não sei quem disse isso, nem me recordo a certo de onde li, mas acredito que mais doque transformá-la em um poema temos o dever de transformá-la num hino à vida. Não viemos aqui por acaso. Não é por acaso que abrimos os olhos todos os dias.
Cabe a nós tirarmos o melhor doas pequenos acontecimentos.

As dores passam (ainda que com Tylex), e no fim o que resta é só a paciência. Sim,  a paciência, se soubermos ser pacientes, a dor diminui e voltaremos a sorrir.

Que coisas confusas estou escrevendo...

É que estou me recordando da noite de ontem, quando senti uma das maiores dores da minha vida. Dor física, dilacerante.
Mas o Senhor Deus é muito bom, e olhou por mim, me ajudou a dormir e a dor ficou quase imperceptível. Aproveito para agradecer o amor e a dedicação da minha mãe e do Robson.
Sem vocês dois do meu lado, acho que teria pirado ontem.
Obrigada pela companhia, pelo carinho na cabeça, pelas compressas quentes, os remédios e as orações...

Eu os amo muito!

E assim se vai mais um dia na base da quimioterapia!


"A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever."



(Cesare Cantú)

terça-feira, 23 de março de 2010

Sorrir!!!!


Já tem um tempo que minha carequinha já ta coberta, mas estava olhando esta foto hoje e eu acabei ficando feliz, só de lembrar deste momento.

Resolvi postar pra alegrar minha vida e de quem quiser sorrir comigo!!!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Já fui cadeirante, agora sou só "Linfomante"

Me junto ao Celidônio quando ele diz que já foi cadeirante e não sabia.
Eu também já fui cadeirante! Só descobri isso depois da novela, e depois dizem que novela não é cultura. Quando sofri a trombose por causa do linfoma, dizia-se apenas que a pessoa estava numa cadeira de rodas.
Eu tabém fui muletante e escorante. Graças a Deus, agora sou apenas andante mesmo.

É engraçado como essas coisas mudam e não mudam nada né? Mudam por que é um posto, um fardo, um nome "cadeirante", mas a sensação, o estado de espírito e a força nas pernas é quase sempre a mesma nos dois casos não é mesmo?

Sei lá, foi só um comentário a respeito de uma descoberta feita lendo a coluna de culinária do José Celidônio. Acredito que não importa o nome que vc dá ao seu problema, não importa como te olham o que importa mesmo é como você encara o problema. Se pra mim, ser "linfomante" é um fardo, um peso, é  porque ainda o coloco nas costas de vez em quando e me esqueço que tenho que encarar (e encarar, como o próprio nome já diz, é sempre de frente, cara a cara) . Sem medo, sem dó, nem piedade.