quarta-feira, 17 de março de 2010

Já fui cadeirante, agora sou só "Linfomante"

Me junto ao Celidônio quando ele diz que já foi cadeirante e não sabia.
Eu também já fui cadeirante! Só descobri isso depois da novela, e depois dizem que novela não é cultura. Quando sofri a trombose por causa do linfoma, dizia-se apenas que a pessoa estava numa cadeira de rodas.
Eu tabém fui muletante e escorante. Graças a Deus, agora sou apenas andante mesmo.

É engraçado como essas coisas mudam e não mudam nada né? Mudam por que é um posto, um fardo, um nome "cadeirante", mas a sensação, o estado de espírito e a força nas pernas é quase sempre a mesma nos dois casos não é mesmo?

Sei lá, foi só um comentário a respeito de uma descoberta feita lendo a coluna de culinária do José Celidônio. Acredito que não importa o nome que vc dá ao seu problema, não importa como te olham o que importa mesmo é como você encara o problema. Se pra mim, ser "linfomante" é um fardo, um peso, é  porque ainda o coloco nas costas de vez em quando e me esqueço que tenho que encarar (e encarar, como o próprio nome já diz, é sempre de frente, cara a cara) . Sem medo, sem dó, nem piedade.

Um comentário:

Maria Antonia disse...

Oi Carolyne!
Gostei da sua energia! Criei há alguns dias o Blog: tenho câncer e tô na moda.
Gostaria que conhecesse também! É bem leve e divertido! Espero que goste.
Gostaria de saber em que cidade você mora, pois, estou com um projeto e gostaria de saber se você poderia entrar na causa! Ok? beijosssss
http://etonamoda.blogspot.com/